Aprovados concurso CE 2014

terça-feira, 9 de maio de 2017

Agente penitenciário mete bala em bandidos após assalto

Criminosos não revistaram agente penitenciário que reagiu ao assalto e mandou bala. Um dos bandidos ficou gravemente ferido e o outro fugiu. Fato ocorreu no município de Hortolândia, em São Paulo.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Quando a bala que nos atinge vem de Brasília

Nos últimos dias aconteceram alguns episódios, em Brasília, que podem alterar de forma significativa a vida e/ ou sobrevivência dos agentes penitenciários do Brasil. O governo Temer e seus aliados afirmaram que os agentes penitenciários seriam incluídos na proposta de reforma previdenciária igualando-se a outras categoria que seriam beneficiadas da redução do tempo na aposentadoria. Voltaram atrás e excluíram os agentes penitenciários do texto que altera o artigo 144 da constituição Federal. Esse ato irresponsável e descriminatório do Governo Temer demonstrou, claramente, que eles não respeitam o trabalhador brasileiro que dedica a sua vida diariamente para garantir a segurança da sociedade brasileira. 


Sem querer desmerecer os Policiais legislativos, sei que é uma classe integrante do sistema de segurança pública, merecedora de nosso respeito, foram incluídos no projeto da reforma da previdência e põe em dúvidas os critérios utilizados pelo governo. 
Eu sugiro a qualquer pessoa a fazer uma busca no Google ou em outra qualquer via de pesquisa eletrônica para observar quantos casos ocorreram em que esses policiais ficaram com uma faca no pescoço ou estiveram enrolados em um colchão embebido de combustível? Quantos PL sofreram emboscadas de bandidos? Quantos PL estão ou morreram acometidos de doenças ocupacionais? Quantos sofrerem ou perderam suas vidas vítimas das drogas ou do alcoolismo?  Quantos perderam suas vidas vitimadas por rebeliões de presos?
 Então, o discurso deste governo ilegítimo e golpista sobre respeito aos mais pobres, de igualdade, democrático, não passa de falácias. O interesse é seguir em frente com o perverso plano de nos destruir e favorecer a política de terceirização das unidades prisionais do Brasil.
Dizer que a retirada dos agepens do projeto ocorreu em retaliação a invasão de alguns agentes penitenciários ao plenário é um absurdo e demonstra que os parlamentares que apoiaram a exclusão dos agentes penitenciários, não são técnicos, muito menos defendem o interesse do trabalhador do Brasil.
 Eles estão protegendo a politicagem escusa, os seus bolsos, o capitalismo, os banqueiros, os empresários, e o avanço do crime organizado no Brasil. Sim, porque estão aniquilando uma classe trabalhadora que ainda garante o mínimo de segurança da sociedade, mantendo o expurgo social atrás das grades.
 Estes parlamentares, prepostos do governo golpista, estão favorecendo o poder do crime dentro e fora dos presídios brasileiros. Desta forma, estão apontando a arma e apertando o gatilho contra a brava e  sofrida categoria dos agentes penitenciários do Brasil e da sociedade por consequência. 
Portanto, a bala que nos atinge vem de Brasília, dos representantes da corrupção e da miséria do povo brasileiro. Não temos medo da bala dos bandidos, pois, o ferreiro fez o ferro para todos. O que tememos é a falta de reconhecimento de quem nós protegemos e que nos conduz ao extermínio.

domingo, 30 de abril de 2017

Preso terão direito a banho de água quente em presídios de São Paulo

Quando a gente pensa que já viu de tudo no sistema prisional brasileiro, algo novo acontece e nos deixa de queixo caído. Numa decisão inédita a 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) obriga o Estado de São Paulo a fornecer água quente para o banho dos presos. Os ministros do STF derrubou a decisão do Tribunal de Justiça paulista que impedia o fornecimento de água quente pelo Estado aos presídios. A alegação dos ministros é que o Estado de São Paulo tem temperatura muita fria, o que fere a dignidade da pessoa presa. 


No Brasil impera a lógica da inversão de valores, enquanto os agentes penitenciários sofrem com as precária instalações dos alojamentos sucateados, as vezes nem água tem, sem chuveiro elétrico, em condições sub-humanas, os presos que cometeram barbaridade contra a sociedade, agora são beneficiados pelo Estado com obrigação de instalar água quente para criminosos. Enfim, este é o nosso país que vai para frente igual a caranguejo.

domingo, 23 de abril de 2017

Presídio construído e abandonado sem inaugurar pelo governo do Rio de Janeiro

Situações iguais a deste vídeo são vistos em quase todo o país. Os governos fazem propagandas e investem o dinheiro público prometendo aumentar o número de vagas para diminuir a superlotação nas prisões, mas tudo não passa de manobra política para enganar a população. Neste caso, o Estado do rio de Janeiro agoniza com mais de 30 mil presos, mas esse descaso não é privilégio apenas dos cariocas, em várias outras unidades da Federação o mesmo abandono acontece.


Fonte: Globo.com

Facção criminosa desafia governo do Ceará: Iremos atacar governo corrupto

A Facção criminosa denominada "Gardiões do Estado" envia carta pedindo desculpas à população, afirmando que o alvo deles é atacar órgãos públicos. Declara, também, que o Estado não sabe do potencial da facção.

Após dias de caos no Ceará, uma carta assinada supostamente pela facção criminosa Guardiões do Estado afirma que, “devido ao clamor da sociedade”, os envolvidos cessarão fogo em relação aos ônibus, mas ameaça possíveis ataques a órgãos públicos. Na carta divulgada na sexta-feira (21) pelas redes sociais, o grupo pede desculpas à população pelos transtornos causados.
“Na data de hoje, estamos proibindo os irmãos a atacarem ônibus! Deixamos nosso leal abraço e parabenizar a todos os irmãos convocados para representar o crime do estado”, diz um trecho da mensagem.
Ainda na carta, o grupo pede desculpas à sociedade “pelos dias conturbados devido aos ataques”. Os envolvidos afirmam que o intuito não era ferir ou fazer algo contra o cidadão de bem que vive nas comunidades carentes. “Infelizmente, tivemos que tomar essa decisão para que nossa voz fosse ouvida por esse governo corrupto que vem tirando o sossego dos irmãos que se encontram privados. No início, muitos não entenderam nossa forma de ataque, se perguntando o porquê dos ataques a ônibus. Nosso primeiro intuito era que nossa voz fosse ouvida pela população, com ônibus paralisados, causando grandes tumultos, greves, chegando a prejudicar o governo. Mas, mediante o clamor, estamos cessando fogo em ataques a ônibus”.
Novos ataques
O grupo reafirma que não desistirá do objetivo e ameaça novos ataques, dessa vez, a órgãos públicos. “Atenção, governantes e Secretaria de Justiça, não pensem que estamos recuando ou até mesmo desistindo. Não mostramos nem 3% do que samos capaz (sic) de fazer. Apenas mudamos de foco e partindo para outros órgãos de vocês, caso não acatem nossas exigências”. 
Fonte: G1.com.br

sábado, 22 de abril de 2017

MPF pede que índios sejam separados dos demais presos em presídios

Após as barbaridades ocorridas no início do ano na rebelião no presídio Anísio Jobin em Manaus, onde 5 presos indígenas foram mortos, além de pedido de indenização de 2 milhões de reais, o Ministério Público federal solicitou que os silvícolas sejam separados dos demais presos afim de ter respeitado as suas práticas culturais, credo e espirituais sem nenhum tipo de cerceamento de seus direitos.

Se o pedido do MPF for aceito abrirá precedentes para todos os grupos e seguimentos sociais exigirem isonomia de direito. Nas cadeias teria que ser criado espaço para separar os detentos que cultuam o candomblé, os evangélicos, os homossexuais, os muçulmanos, católicos, etc.
Na prática estes remendos e segregação não surtem efeito. O que tem que ser feito é exigir políticas efetivas do governo no sistema prisional. Será que os vergonhosos fatos ocorridos nos presídios do norte do país não serviram para abrir os olhos do povo e  dos governantes?
Urge repensar o nosso sistema de encarceramento, pois, há muito tá falido. As cadeias são verdadeiros depósitos humanos. Servem apenas como fábricas e escritórios do crime. 


A falta de agentes penitenciários aumenta a insegurança nas prisões

Seguindo recomendação do Ministério da Justiça deveríamos ter a proporção de 1 agente penitenciário para 5 presos. Isso representaria para cada 100 detentos, 20 agentes penitenciários por plantão. Imagine, então, uma cadeia com 1.000 internos. Deveria ter 200 agentes penitenciários trabalhando por dia. Parece, irracional? Talvez, para os padrões das cadeias nos Estados brasileiros. Mas, esta previsão seria a contingência de pessoal mínima para dotar as prisões de mais segurança. 

Agora, imagine a nossa real situação, onde as unidades prisionais conta com 1 agente penitenciário ou até menos para cada grupo de 100 presos? Soa como absurdo, sim, confesso que sim. Porém, esta é cruel, miserável e desumana realidade nos presídios brasileiros.
 Nos Estados, inúmeros profissionais (estimativa pelo tamanho populacional do país) carregam a árdua missão de trabalhar em depósitos de presos (sim porque é assim que funciona) abrindo, fechando celas e dando assistências com um número irrisório de servidores, sofrendo todo o tipo de pressão, ameaças e retaliações de toda a sorte de criminosos.
 Coloque-se, leitor, apenas alguns segundos no lugar deste profissional que trabalha em lugares insalubres, periculosos, entrando no pátio, se misturando com marginais, loucos, psicopatas, insanos, estupradores, enfim o expurgo da sociedade. Os presos têm noção da fragilidade do sistema, por isto, eles não tem nada a temer. Sabe que não está sendo vigiado. Tem noção de que naquele espaço o Estado não manda nada. O controle é dos criminosos. 
Os Agentes penitenciários quando entram ao pátio mantém a cabeça erguida e se esforçam para ter uma postura de pseudo-autoridade. Uma certa vez um preso me perguntou? Aonde os Senhores tiram esta coragem para entrar no pátio e, naquele momento, não fraquejarem diante de tanta gente perigosa? Eu lhe disse que esse é nosso papel, no dia que essa firmeza falhar, eu terei que procurar outro local para trabalhar. Mas, eu entendi a visão daquele interno, e sei que ele tem toda a razão. 
Realmente enfrentar bandidos que nunca respeitaram pais, mães e nem mesmo a polícia, sem perder a altivez, não é coisa para humano. E o agente penitenciário continuará fazendo o seu trabalho porque não é uma atividade comum, é uma missão divina. Tenho certeza que a nossa força vem de Deus, e não fraquejaremos nunca, mesmo que todo o mundo conspire contra nós. 
A sociedade que prefere fechar os olhos para o nosso relevante trabalho, acreditando nos maldizeres midiáticos e em representantes inescrupulosos do governo que atribuem covardemente todas as mazelas do sistema a esta nobre categoria. 
Vamos continuar em frente, mesmo que os governos não nos valorizem e continuem nos forçando a morrer trabalhando. Temos noção do papel que desempenhamos e da relevância da nossa atividade para garantir o sono tranquilo desta ingrata sociedade.