Após as barbaridades ocorridas no início do ano na rebelião no presídio Anísio Jobin em Manaus, onde 5 presos indígenas foram mortos, além de pedido de indenização de 2 milhões de reais, o Ministério Público federal solicitou que os silvícolas sejam separados dos demais presos afim de ter respeitado as suas práticas culturais, credo e espirituais sem nenhum tipo de cerceamento de seus direitos.
Se o pedido do MPF for aceito abrirá precedentes para todos os grupos e seguimentos sociais exigirem isonomia de direito. Nas cadeias teria que ser criado espaço para separar os detentos que cultuam o candomblé, os evangélicos, os homossexuais, os muçulmanos, católicos, etc.
Na prática estes remendos e segregação não surtem efeito. O que tem que ser feito é exigir políticas efetivas do governo no sistema prisional. Será que os vergonhosos fatos ocorridos nos presídios do norte do país não serviram para abrir os olhos do povo e dos governantes?
Urge repensar o nosso sistema de encarceramento, pois, há muito tá falido. As cadeias são verdadeiros depósitos humanos. Servem apenas como fábricas e escritórios do crime.
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