Aprovados concurso CE 2014

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Protesto dos Agentes penitenciários de Cachoeiro no Espírito Santo


Agentes continuam sem receber novos presos em Cachoeiro, ES. Em quarto dias de paralisação, agentes pedem melhorias em presídios. Categoria alega que as unidades estão superlotadas e oferecem perigos.
Os policiais civis que tentam levar presos para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro de Itapemirim, na região Sul do Espírito Santo, continuam sendo impedidos de entrar com os detentos, nesta quinta-feira (29). Os agentes penitenciários do estado permanecem se recusando a receber novos presos, desde a meia noite desta segunda-feira (29). A categoria alega que as unidades estão superlotadas e que a situação representa riscos para agentes e detentos.
Em Cachoeiro de Itapemirim, uma viatura da Polícia Civil tentou levar sete presos para o CDP do município. "Resolvemos parar com a entrada de presos no CDP devido a falta de condições de trabalho. A superlotação está impedindo o trabalho dos agentes, pondo em risco o nosso trabalho. O governo se recusa a negociar com a gente. Muito tempo pra negociar, ele deu uma posição favorável, então agora nós vamos arredar o pé aqui. Não vai entrar nenhum preso enquanto o sindicato não falar que o governo admitiu negociar com os agentes ou tome uma atitude positiva ao nosso favor. Tirando isso, a gente já parou 30 por cento das nossas atividades de escoltas, que é o permitido pelo desembargador", disse o agente penitenciário Gabriel Alves.
O delegado que acompanhava os presos tentou negociar com os agentes, mas após quase duas horas de espera, os policiais resolveram voltar. A decisão veio da chefia do Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) e tinha por objetivo evitar transtornos maiores. 
O Secretário Estadual de Justiça, Sérgio Alves, informou que o sindicato foi notificado da decisão judicial, dada pelo desembargador Namyr Carlos de Souza Filho, que determina o retorno imediato de todos os agentes penitenciários de escolta e vigilância do estado ao retorno de suas funções de forma integral. A pena para o descumprimento da determinação é de R$100 mil por dia, incluindo cortes salariais.
Em resposta, o sindicato dos agentes penitenciários disse que entende a ordem da Justiça para o retorno ao trabalho de escolta, mas que os agente só vão voltar a receber presos quando houver espaço nos presídios.
Fonte: Portal G1

Homem que matou idosa em Vitória da conquista é ex-presidiário

A TARDE
De acordo com a polícia, a motivação do crime está relacionada ao tráfico de drogas.
O ex-presidiário Alex de Jesus Matos, conhecido como “Leo”, de 38 anos, foi identificado como o autor do assassinato da aposentada Maria de Lurdes Alves, 67, morta na casa onde morava,  no bairro Iracema, em Vitória da Conquista (distante a 556 km de Salvador), segundo informou, nesta quinta, 29, a Polícia Civil.

O crime aconteceu na noite da última segunda-feira, 26. Alex também teria tentado matar o filho da vítima, Murilo Alves dos Santos, 23. O delegado Neuberto Costa, titular da Delegacia de Homicídios (DH/Conquista), vai solicitar à Justiça a prisão preventiva do criminoso, que está sendo procurado. As investigações indicam que a intenção de Alex era assassinar Murilo, atingido por disparos de arma de fogo em várias partes do corpo. Murilo está internado em um hospital da cidade.
De acordo com a polícia, a motivação do crime está relacionada ao tráfico de drogas. Maria de Lurdes também foi alvejada e não resistiu aos ferimentos. Alex foi indiciado em inquérito policial, instaurado na Delegacia de Homicídios de Conquista, pelos crimes de homicídio qualificado, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma. De acordo com a polícia, o suspeito tem várias passagens por homicídio, roubo de veículos, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, sendo liberado recentemente do presídio regional, por decisão da Justiça. (Fotos: Blog do Anderson / Blitz Conquista)

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Deputado Donadon se livra da cassação e reclama da comida da cadeia

BRASÍLIA - A Câmara dos Deputados livrou de cassação o deputado federal Natan Donadon (sem partido/RO) — condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias por peculato e formação de quadrilha. Na noite desta quarta-feira, 28, dia em que o deputado completou dois meses preso no Complexo Penitenciário da Papuda, a votação sobre a perda do mandato teve 233 votos a favor, 131 contra e 41 abstenções, mas eram necessários 257 votos para a cassação, o que configuraria a maioria dentro do total de 513 parlamentares da Casa. O voto nesse tipo de sessão é secreto.
Natan Donadon sai algemado da Câmara dos Deputados, após ter seu mandato mantido - Dida Sampaio/AE
Dida Sampaio/AE
Natan Donadon sai algemado da Câmara dos Deputados, após ter seu mandato mantido
Diante da situação, presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), considerou o deputado afastado do cargo e decidiu convocar o suplente de Donadon para assumir a função enquanto ele estiver preso.
Vestido de terno e gravata, sem algemas e com o cabelo curto, Donadon fez sua própria defesa e jurou inocência. Reclamou do sofrimento do encarceramento, disse que nunca roubou "um centavo" da Assembleia Legislativa de Rondônia e que foi condenado porque a Justiça queria atender às "vozes das ruas". "Não é justo condenar um inocente", declarou. Com a família em plenário, Donadon se emocionou ao reencontrar antigos funcionários e foi cumprimentado por parlamentares enquanto esteve em plenário.
Com 459 parlamentares na Casa, a sessão se estendeu para que todos os deputados votassem, mas só 405 registraram voto. "Quem não está comparecendo está revelando seu voto", observou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
O próprio Donadon chegou a registrar seu voto, mas o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ao ser alertado, avisou que o voto do "julgado" não seria computado. Durante a espera, Donadon fez uso da palavra no microfone e reclamou da comida no presídio. "A xepa não é de boa qualidade", criticou.
Donadon foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo desvio de recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia, onde ele ocupava o cargo de diretor financeiro. Segundo o Ministério Público, o esquema funcionou de 1995 a 1998, por meio de contrato simulado de publicidade por serviços que não eram prestados. Os desvios, segundo o MP, somam R$ 8,4 milhões.
fonte:  estadao

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Senado federal inclui porte de arma federal e fora de serviço para Agentes Penitenciários .

O senador Gim Argello (PTB-DF) apresentou nesta terça-feira (27) seu relatório sobre a medida provisória 615/2013, que regulamenta o mercado de pagamento eletrônico e autoriza socorro financeiro a produtores de cana-de-açúcar do Nordeste. O senador acatou diversas emendas e sugeriu outras, entre as quais está a permissão para que agentes penitenciários portem armas fora do serviço e a possibilidade de a licença para exploração de serviço de táxi ser transmitida para os familiares.
Após a apresentação do relatório, foi concedida vista aos parlamentares integrantes da comissão mista que analisa a MP. Nova reunião foi convocada para esta quarta-feira (28) às 14h30, para a votação.
Fonte: Agência Senado

Adiada votação de porte de arma para agente penitenciário

Foi transferida para a terça-feira (3), a votação do relatório da Medida Provisória 615/2013, na comissão mista que analisa a matéria. A reunião marcada para esta quarta (28) foi suspensa por interesse do relator, o senador Gim Argello (PTB-DF) e acordo entre os membros do colegiado.
Na última reunião, o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) apresentou pedido de vista e a apreciação foi suspensa. Gim espera que o relatório seja votada a tempo de ser enviado à Câmara e retornar ao Senado. A MP perde a validade no dia 16 de setembro.
O texto, que recebeu 104 emendas, autoriza o pagamento de subvenção econômica aos produtores da safra 2011/2012 de cana-de-açúcar e de etanol da região Nordeste e o financiamento da renovação e implantação de canaviais com equalização da taxa de juros.
À MP 615 também foi acrescentada o direito da hereditariedade na licença para exploração do serviço de táxi, que já foi vetado duas vezes pela presidente Dilma Rousseff.
Outro tema tratado pela medida é a reabertura do prazo para adesão ao "Refis da Crise", que concede mais uma oportunidade aos contribuintes com dívidas vencidas na Receita Federal até 30 de novembro de 2008,  e que não tenham aderido inicialmente ao programa. O novo prazo deve ser até 31 de dezembro deste ano.
A próxima reunião está marcada para as 11h, na ala senador Nilo Coelho, na sala 2.
Fonte: Agência Senado

sábado, 17 de agosto de 2013

PENITENCIÁRIA DO PIAUI É MODELO PARA O BRASIL - 04 PRESOS POR CELA! MATO GROSSO FICA AQUÉM, INSEGURAS E SUPERLOTADAS







Inovador o Modelo de Gestão e Administração Penitenciária através do Procedimento Operacional Padrão - Rigoroso sistema de segurança, Suporte Eletrônico de Raio X, Detector de Metal e Celular - Implantação de Câmeras de Monitoramento - Uniformização Padrão dos Servidores - Entrega de Equipamentos de Trabalho (Coletes Balisticos, Escudos, Tonfas, Spray de Pimenta, Gás Lacrimogêneo, Arma Taser)


- Procedimento de revista para todos, servidores, juiz,promotor e defensor e diretor da Penitenciária não fogem a regra
- Leitura da Regra de disciplina ao preso que dá entrada na Unidade
- Corte de Cabelo Maquina Nº 3 (Programa de Higiene)
- Entrega de Kit de Limpeza, 02 Camisetas, 02 Shorts e 01 par de Chinelo, 01 Biblia
- Comando de Voz
- 01 Visita na Semana (aos Domingos)
- Todos os procedimento de Agentes Penitenciários são realizado em número minimo de 03, acompanhado de grupo de contenção armada em número minimo de 06
- Escoltas com 02 Viaturas, Preso a dianteira, Escolta armada a retaguarda (P/ cada 01 preso, 03 armados, a cada preso a mais, adiciona um Agente Penitenciário armado junto ao grupo base de 03)
- Revistas são semanalmente
- Higienização das celas realizada pelos próprios presos


O Governo do Piaui estará se adequando as Unidades a tranca aérea e substituindo a Segurança armada da PM através dos Agentes Penitenciárias sobre o Projeto de Grupo de Intervenção Rápida - GIR (Contenção, Muralha, Escolta

)

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Agentes penitenciários realizam com sucesso revista na Colônia Lafaiete Coutinho em Salvador/Bahia


Ontem, 15/08/2013, foi realizada na Colônia penal Lafaiete Coutinho, unidade de regime semi-aberto da capital baiana, uma operação de revista geral nas celas e dependências da unidade pelos bravos e heróicos agentes penitenciários com grande sucesso visto a retirada do interior de grande quantidade de materiais ilícitos, drogas e objetos perfuro-cortantes.
Ao chegar na unidade os agentes penitenciários receberam a orientação de praxe para realização do procedimento. Às 07:00 h, já estavam presentes na unidades o Diretor Vitor Hugo Barreto, o vice-diretor Paulo Cupertino, o Coordenador de VigilÂncia Jorge Nunes e cerca de 18 agentes penitenciários (somados 04 grupo de agentes).
Devido ao atraso do GIRP (grupo de intervenção e resgate prisional da polícia militar da Bahia) a operação deu-se início apenas as 08:00 h com a retirada para a quadra de todos os internos da ala A. Neste primeiro ato, todos os apenados passaram por uma revista corporal rigorosa, ocorrendo sem nenhuma anormalidade.
No segundo ato, os agentes passaram a revistar as celas e demais dependências internas do pavilhão,mesmo com as condições precárias oferecidas para realizaram a revista. O procedimento foi feito na base do improviso, pois, aos agentes não foram disponibilizadas ferramentas adequadas. Ao ser arguido sobre a necessidade de aquisição de instrumentos especiíficos para realizam da tarefa, o Diretor garantiu empenho no sentido de atender a solicitação do corpo de servidores nos próximos eventos.
Ao finalizar o procedimento de revista nas celas foram contabilizados um grande número de objetos perfuro cortantes e aparelhos celulares, graças a atuação brilhante dos agentes penitenciários. Estes materiais foram catalogados pela coordenação de segurança, para em seguida, conduzir os infratores das celas para a delegacia.
A operação caminhava para terminar dentro da normalidade, quando alguns internos descontentes com a ação, passaram a provocar os policias integrantes do GIRP. Momento em que o grupo policial passou a tentar controlar a revolta dos apenados determinando que os internos entrassem para as suas celas imediatamente.
 Resistentes, alguns apenados insistiram em permanecer na quadra, postura que levou o GIRP a agir com mais rigor visando a manutenção da ordem. Ao final desta intervenção policial, cerca de 15 internos ficaram feridos e receberam atendimento médico de urgência.
O fechamento da casa ocorreu sem mais nenhuma intercorrência, e não houve por parte dos internos nenhum tipo de manifestação que contrariasse a ordem e a disciplina na unidade, diferente do que foi noticiado por uma certa emissora sensacionalista que veiculava que estava ocorrendo uma rebelião.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

No Amazonas presidiários voltam ameaçar matar agentes penitenciários

Correspondência mostra a origem do documento; presos ameaçam agentes

Correspondência mostra a origem do documento; presos ameaçam agentes
Agentes penitenciário estão aterrorizados com a atitude dos presos nos últimos dias. Eles confirmam que exite uma lista com os nomes dos agentes que seriam as próximas vítimas, mas, segundo apurou o Diário, os presidiários também podem agir de forma aleatória. De acordo com relatos dos agentes, na manhã da última sexta-feira, um dos profissionais encontrou um cartaz em frente de casa com ameaças. A hipótese de que a ação seria aleatória se deve, porque, o agente que recebeu a ameaça, não convive com os presos. “Eles não se preocupam quem é, e o que faz aqui dentro.Querem é aterrorizar”, conta o agente penitenciário que não quis se identificar.
O texto, assinado por “Urso Branco”, diz que se a opressão e a falta de respeito com a família dos encarcerados continuar, poderão ocorrer novos atentados contra os agentes. Eles ameaçam também dizendo que se a situação de violência dentro do presídio não acabar, a sociedade também poderá sofrer com consequências. “A situação aqui no presídio está cada dia pior. Os presos se revoltam quando não fazemos o que pedem”, disse.

Detentos beneficiados com saída temporária e liberdade condicional são presos por assalto

Os detentos foram autuados em flagrante por porte ilegal de armas e prática de assalto.
Dois detentos do Conjunto Penal de Feira de Santana, um beneficiado com indulto do Dia dos Pais e outro com liberdade condicional, foram presos na tarde desta segunda-feira (12) por policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR),  na rua B, do conjunto Feira X,  acusados de praticar assaltos. 
Com a dupla a polícia encontrou uma pistola calibre 45, de uso restrito,  e um revólver calibre 38, além de R$ 2.400,00 provavelmente  arrecadado em assalto, segundo a polícia. Michael Santos de Oliveira,  o Maike, 24 anos, estava com Orlean de Lucena Oliveira, 23 anos, quando foi surpreendido pelos policiais.
Orlean, preso  há dois anos e cinco meses por tráfico de drogas, saiu do conjunto penal na última sexta-feira (9) para passar o Dia dos Pais com a família.  Ele foi encontrado portando o documento oficial da Secretaria de Administração Penitenciaria e Ressocialização  no período de 09-08-2013 á 15-08-2013. 


O delegado Ricardo Brito informou em entrevista ao Acorda Cidade que os dois são de alta periculosidade. Segundo ele, o assunto  da saída dos detentos devem ser discutido com mais rigor  pelas autoridades competentes.
“As polícias Civil e Militar  estão fazendo seus trabalhos,  que é prender indivíduos,  e está comprovado estatisticamente que em todas vezes que há saída temporária do conjunto penal, os  detentos são presos com arma de grosso calibre”, disse.

Os detentos foram autuados em flagrante por porte ilegal de armas e  prática de assalto. 


Fotos: Aldo Matos/Acorda Cidade

Delegado descarta possibilidade de mando para matar agentes penitenciários sair de dentro das cadeias


O Diretor da Polícia Civil na Baixada Santista e Vale do Ribeira Aldo Galiano falou sobre as mortes de agentes penitenciários ocorridos na região. Em menos de dez meses, dois foram mortos em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O último foi morto na Vila Tupirí, também na cidade, a poucos metros da Delegacia Sede e a duas quadras da casa do agente.


Thiago Nunes da Silva morreu no local do atentado, no último sábado. A polícia procura imagens de monitoramento que possam ajudar nas investigações . Em outubro de 2012 outro agente penitenciário de Praia Grande foi morto. Luiz Carlos da Silva tinha 49 anos e foi morto na Vila Mirim, quando ia de bicicleta para o trabalho. Segundo a polícia, homens em um carro prata passaram atirando. O agente foi levado para o hospital Irmã Dulce, mas não resistiu e morreu durante a cirurgia.

Na semana que aconteceu seu assassinato, um boato dizia que presos fariam retaliação, depois que 300 presos passaram mal por causa de uma intoxicação alimentar. Os detentos levantaram a suspeita de envenenamento.


Aldo Galiano acredita que o último caso de morte não tenha envolvimento com as outras mortes de agentes. “Os dois primeiros casos a gente separa desse último. Os dois primeiros casos foram na época dos atentados das facções criminosas. Um caso foi esclarecido e outro ainda está em investigação, mas provavelmente ligados a facções criminosas.

Este caso aqui, pelo que tudo indica, se trata de um caso de roubo da motocicleta. Nós tivemos uma colisão para ele ser derrubado da motocicleta, recolhemos destroços de veículos, mas ao que tudo indica não houve execução. Porém temos uma dúvida ainda  a esclarecer, porque a munição usada era uma pistola .40, que geralmente é usada por policiais”.

Para o delegado a proteção desses agentes seria difícil para o Estado. “Os agentes penitenciários, se pegar um universo de todos esses agentes, com o tipo de pessoa que eles lidam é extremamente complicado. Eles andam armados na mesma condição que eu delegado ando armado e corro risco. É uma profissão de risco, então a gente tem que se acostumar a isso. Mas para eles é um pouco mais complicado. Nós tivemos a saída de 16.600 presos e ocorreram esses fatos. Alguma divergência entre um preso e um agente pode ter acontecido. A polícia não descarta nada. Nós não temos a pretensão de dizer não foram marginais, não foram membros de facções criminosas. A tendência, a investigação parece ser mais um assalto, mas não descartamos hipóteses nenhuma”.

Galiano explica que são muitos profissionais para proteger, além dos agentes.  “Não teria pela quantidade de pessoas, não podemos priorizar o agente, porque os outros policiais correm risco. O policial é treinado para se defender. Inclusive ele recebe financeiramente por isso, ele recebe um adicional por essa função. Eu acho um absurdo é essa saída desses presos, que fatalmente seriam de Praia Grande, conheceriam ele do presídio e se tivesse algum contato, se encontrasse ele na rua, ele poderia fatalmente sofrer um atentado, que a gente não descarta que possa ter acontecido. O absurdo é essa medida de saída de 16.600 presos do Estado, quando eles saem com dívidas de família, algumas coisas para quitar, então eles saem para fazer crime. Dificilmente algum não pratica um crime, fica certinho, vai visitar o pai, volta para a cadeia. Mesmo porque, a família é desagregada, com problemas de droga”.

Para Aldo, só com a mudança das leis os crime poderiam diminuir. “A gente é totalmente favorável à diminuição da maioridade. Hoje em dia eu acho impossível um menor com 16 anos, em uma cidade grande, não saber que roubar é crime, que matar é crime, impossível com a cultura, com os meios de comunicação, internet, redes sociais, as pessoas são muito mais amadurecidas do que no meu tempo, há 40 anos atrás”.
Fonte: Portal G1

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Chacina em São Paulo: Família de policiais militares foi assassinada



Um casal de policiais militares, o filho e outros dois familiares foram mortos em uma chacina nesta segunda-feira na Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo. O sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Luis Marcelo Pesseghini e a cabo do 18º Batalhão Andreia Regina Bovo Pesseghini foram executados em casa. Além deles, o filho M.E., de 12 anos, a mãe e a irmã do sargento também foram mortos.


A família morava em duas casas no mesmo terreno, na Rua Dom Sebastião. Não há informação sobre suspeitos.

Segundo o Jornal Nacional, da Rede Globo, vizinhos escutaram tiros pela manhã e uma arma foi achada embaixo do corpo da criança.


Os corpos das vítimas foram encontrados na tarde de hoje. A reportagem do UOL apurou que a porta de entrada da casa estava arrombada. A polícia foi até a casa das vítimas depois de ter estranhado a ausência da policial no serviço. O sargento da Rota estaria de folga, e colegas de trabalho de um "bico" que ele fazia também estranharam a ausência. 

Em nota, a PM disse que “as circunstâncias relativas à morte do casal de policiais estão sendo objeto de investigação” e que “a perícia está em andamento”.

fonte globo e uol

Agente penitenciário é assassinado a tiros em Porto Velho



A semana começou violenta em Porto Velho. No início da noite desta segunda-feira (05), um agente penitenciário foi executado em frente sua residência.


Segundo informações de populares, a vítima identificada como sendo Luiz Jorge Pinto Mondego, 25 anos, estaria em frente a sua residência localizada na rua Imbituba, próximo à rua Tamareira, no Bairro Caladinho.




Em dado momento, um homem chegou em uma bicicleta, se aproximou de Luiz e disse: “Agora tu vai morrer!”, e efetuou um disparo a queima roupa, acertando a cabeça da vítima pouco acima do olho direito. Após atirar, o criminoso fugiu tomando rumo ignorado.

A cunhada da vítima estava perto, e viu no momento em que o atirador se aproximou e executou Luiz. “Depois do tiro, eu não vi mais nada pois saí correndo. Mas eu vi que ele (assassino) estava usando uma bermuda jeans, camisa branca e boné preto.” Relatou a testemunha, repassando detalhes para os policiais.

Uma UR avançada do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) rapidamente compareceu ao local, mas os socorristas nada puderam fazer, tendo em vista que a vítima já não apresentava sinais vitais.

Várias guarnições da policia militar realizam diligências nas redondezas do local do crime, no intuito de localizar e prender o assassino. Após os trabalhos periciais, o corpo de Luiz foi encaminhado para o IML.

Fonte: ASPMG10.BLOGSPOT.COM.BR

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Penitenciárias paulistas têm até 'celular do James Bond'

Tablets, relógios celulares, videogames, aparelhos de DVD e smartphones de última geração com poderosas câmeras, TV acoplada, acesso a internet e Bluetooth. Nada disso estava em uma loja de produtos eletrônicos.
Esses equipamentos foram encontrados nos últimos cinco anos em penitenciárias paulistas sob o poder de presos ou abandonadas nos pátios de banho de sol.
O relógio celular, por exemplo, que teve três exemplares apreendidos no ano passado no Centro de Detenção Provisória Belém, na zona leste da capital, é tão moderno e discreto que no comércio os vendedores o chamam de "celular do James Bond".
Na internet, um modelo como esse custa cerca de R$ 1.500, tem tela com 1,18 cm de espessura, reconhecimento de voz e armazena arquivos de áudio em MP3.
Nos presídios, o preço dos telefones obedece a lei da oferta e da procura, portanto, é bem mais caro que na rua. Um celular que custa pouco mais de R$ 300 no comércio legal, na penitenciária pode valer até R$ 4.000.
Conforme agentes penitenciários e ex-detentos, muitas vezes esse aparelho é dividido entre dois ou três presos. Um fala de manhã, outro, à tarde e o terceiro, à noite.
Na maioria das apreensões, segundo agentes, o detento que diz ser o dono do celular está mentindo. "São pessoas que têm dívidas com o crime organizado que pagam 'assumindo' esse boletim de ocorrência", disse um agente.
Uma apreensão que chamou a atenção dos agentes acabou com o que foi batizado de playground dos presos no CDP Belém. Em uma das celas, havia um videogame, um DVD e 31 celulares.
CRESCIMENTO
Analisando os dados de apreensões de celulares desde 2008, constata-se que tem crescido a quantidade de aparelhos que entram nos estabelecimentos prisionais.
Em 2008, foram 10.446 aparelhos apreendidos, média diária de 28. No ano passado, foram 13.248, média de 36 -um crescimento de quase 27%.
Na opinião do sociólogo José dos Reis Santos Filho, coordenador do Núcleo de Estudos sobre Situações de Violência e Políticas Alternativas da Unesp, a circulação de celulares não diminui porque há uma rede com elos que é difícil de ser quebrada.
"São agentes penitenciários, advogados, familiares e até policiais que entram com o telefone ou ajudam alguém a entrar. É um comércio que interessa aos presos e não tem o efetivo combate."
Para ele, esse comércio aumentou após os ataques da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em 2006.
É por meio do celular que muitos dos presos mantêm o controle do tráfico de drogas do lado de fora das prisões.
No mês passado, o Ministério Público revelou que de dentro da penitenciária 2 de Presidente Venceslau, o preso Wanderson Paula Lima, o Andinho, comandava a venda de drogas em Campinas.
Sexta-feira, uma ação da polícia prendeu 28 suspeitos que recebiam ordens por telefone de um preso conhecido por "Zona Sul". Ele está no mesmo presídio de Andinho.
Para a coordenadora da comissão de política criminal e penitenciária da OAB de São Paulo, Adriana Martorelli, a superlotação é um dos motivos."Hoje o sistema penitenciário não tem controle. Tem muito mais preso do que seria possível gerenciar."
Em todo o Estado de São Paulo, há quase dois presos por vaga. Conforme dados do Departamento Penitenciário Nacional, são 195.965 detentos em 102.312 vagas.
Fonte: ASPMG

ACUSADO DE TRAFICO DE DROGAS E INTEGRANTE DO PCC MORRE EM CONFRONTO COM A POLICIA MILITAR DE JEQUIÉ.



Por volta das 5h30min deste domingo, dia 4, após descobrir que um dos líderes do tráfico da região sudoeste se escondia no bairro Jequiezinho em Jequié, a Polícia Militar reuniu homens do Setor de Missões Especiais – SME, da Companhia de Emprego Tático Operacional – 6º CIA e Comando Abutres para fazer cumprir dois mandados de prisão em aberto contra Márcio Barros Santos (Márcio Bomba). A justiça havia determinado a prisão dele por tráfico de drogas, homicídio e receptação. Márcio resistiu à prisão e atirou contras os policiais, e foi atingido por um dos militares. O tiro atingiu o abdômen do traficante. Ainda com vida, “Bomba” foi levado pela policia ao Hospital Geral Prado Valadares, onde não resistiu e foi a óbito.


Na mochila que ele carregava no momento da fuga foram encontrados dois documentos de identidade falsificados, com sua fotografia, em nome de Leandro da Silva Oliveira e Eliomar Oliveira Silva, além de farta munição de diversos calibres e um caderno com anotação de dividas do tráfico. Uma carta descrevendo a morte de um homem também foi achada pelos policiais. Márcio portava um revólver calibre 38 com 5 cartuchos deflagrados e um intacto. Oriundo de Itapetinga, Márcio Bomba é líder do tráfico na região sudoeste da Bahia e tentava se estabelecer na cidade de Jequié. As informações são do setor de comunicação da 19º BPM.

Fonte: www.reportertatu.com