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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Protesto dos Agentes penitenciários de Cachoeiro no Espírito Santo


Agentes continuam sem receber novos presos em Cachoeiro, ES. Em quarto dias de paralisação, agentes pedem melhorias em presídios. Categoria alega que as unidades estão superlotadas e oferecem perigos.
Os policiais civis que tentam levar presos para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro de Itapemirim, na região Sul do Espírito Santo, continuam sendo impedidos de entrar com os detentos, nesta quinta-feira (29). Os agentes penitenciários do estado permanecem se recusando a receber novos presos, desde a meia noite desta segunda-feira (29). A categoria alega que as unidades estão superlotadas e que a situação representa riscos para agentes e detentos.
Em Cachoeiro de Itapemirim, uma viatura da Polícia Civil tentou levar sete presos para o CDP do município. "Resolvemos parar com a entrada de presos no CDP devido a falta de condições de trabalho. A superlotação está impedindo o trabalho dos agentes, pondo em risco o nosso trabalho. O governo se recusa a negociar com a gente. Muito tempo pra negociar, ele deu uma posição favorável, então agora nós vamos arredar o pé aqui. Não vai entrar nenhum preso enquanto o sindicato não falar que o governo admitiu negociar com os agentes ou tome uma atitude positiva ao nosso favor. Tirando isso, a gente já parou 30 por cento das nossas atividades de escoltas, que é o permitido pelo desembargador", disse o agente penitenciário Gabriel Alves.
O delegado que acompanhava os presos tentou negociar com os agentes, mas após quase duas horas de espera, os policiais resolveram voltar. A decisão veio da chefia do Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) e tinha por objetivo evitar transtornos maiores. 
O Secretário Estadual de Justiça, Sérgio Alves, informou que o sindicato foi notificado da decisão judicial, dada pelo desembargador Namyr Carlos de Souza Filho, que determina o retorno imediato de todos os agentes penitenciários de escolta e vigilância do estado ao retorno de suas funções de forma integral. A pena para o descumprimento da determinação é de R$100 mil por dia, incluindo cortes salariais.
Em resposta, o sindicato dos agentes penitenciários disse que entende a ordem da Justiça para o retorno ao trabalho de escolta, mas que os agente só vão voltar a receber presos quando houver espaço nos presídios.
Fonte: Portal G1

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