Aprovados concurso CE 2014

domingo, 31 de maio de 2015

Top 10 sistemas prisionais mais violentos do mundo

O blog dos agentes penitenciários do Brasil apresenta a lista do Centro internacional de estudos prisionais com o Top 10 sistemas prisionais mais violentos do mundo.
os 10 mais violentos sistemas prisionais do mundo

De acordo com o Centro internacional de estudos prisionais o sistema prisional do Brasil é um dos mais violentos do mundo. O país tem a quarta maior população prisional, superado apenas pelos EUA, China e Rússia, de acordo com o Centro Internacional de Estudos Prisionais (ICPS).
Segundo o ICPS, O sistema de justiça e segurança pública no Brasil tem sido historicamente marcado por altos níveis de impunidade,  ineficiência, violência policial e prisões perigosas

Os riscos de doentes mentais nas prisões

O blog Agente penitenciário aborda este tema, os riscos de doentes mentais nas prisões,  devido ser extremamente importante para quem labora nas prisões, para familiares de presos com transtornos mentais ou para interessados nas informações a respeito do sistema prisional brasileiro.
presos doentes mentais

Quem é agente penitenciário sabe da dificuldade em lidar no interior dos presídios com presos com doenças ou transtornos mentais. Infelizmente, este tipo de encarcerados é comum nas prisões do Brasil. Que tipo de estado de direito joga nos depósitos dos presídios pessoas com doenças mentais?
Uma certa vez, na Colônia de regime semi-aberto de Salvador, Bahia, um preso, supostamente com doença mental, incentivado por outros detentos, desferiu um golpe de bengala contra um agente penitenciário. Imediatamente, o corpo da guarda presente no local, foi em auxílio ao colega, porém, os demais prisioneiros vieram em defesa do interno agressor. A situação foi controlada, o agente penitenciário foi encaminhado para atendimento médico, graças a deus não teve maior gravidade, e o preso com distúrbio mental foi conduzido para o manicômio judiciário, ou melhor, Hospital de Custódia e tratamento. Esta ocorrência poderia ter ocasionado outros problemas graves, não só contra o preso agressor, como também, para os agentes penitenciários.
Em outro episódio, na penitenciária Lemos de Brito em Salvador, Bahia, no ano de 2009, um preso com suposto quadro de doença mental foi brutalmente espancado pelos demais companheiros de cela, somente porque não tomava banho.
Uma pergunta é ressonante, porque não conduz ao Hospital estadual para tratamento esse tipo de preso com doenças mentais? Simplesmente, o preso é encaminhado pela Segurança da unidade, porém, quase sempre, é devolvido a unidade de origem por razões absurdas do tipo, precisa de ordem judicial, foi avaliado e não oferece risco, não temos espaço, etc.
Na verdade, mesmo eu não sendo um especialista em problemas mentais, avalio com alto risco a presença de presos com doenças mentais dentro de um estabelecimento prisional e, uma violência do estado para com pessoas com incapacidade mental, alvos fáceis no encarceramento.
O crescimento no quantitativo de presos nos presídios tem algumas características que demonstram a crueldade do estado para com os direitos humanos dos cidadãos. Primeira característica é que 100% são pobres e negros que dependeram do sistema de saúde é não obtiveram ajuda. O poder público alega falta de recursos para atendimento de pessoas com doenças mentais nos hospitais ou meios suficientes para prevenção, atendimento domiciliar ou internamento em centros de saúde.

Como o agente penitenciário deve lidar com um preso com doença mental


Formação específica. O agente penitenciário é o responsável pela ordem e disciplina dos presídios de pessoas com sanidade mental, exceto, para os agentes que trabalham no Hospital de Custódia e tratamento. O agente não sabe lidar com doentes mentais e não receberam treinamento para tal. Mesmo, assim, o servidor penitenciário utilizando de boa vontade e sensibilidade, dá uma atenção especial em casos que o preso apresenta distúrbio mental ou no seu comportamento.

Falta de parceria instituição prisional x Centros de saúde especializado em doenças mentais. Não existe um mecanismo de parceria entre as redes públicas e privadas juntamente com a administração penitenciária afim de realizar os devidos acompanhamentos.

Porta de entrada de presos ineficaz. Em alguns sistemas prisionais brasileiros já existem a chamada porta de entrada de presos. Importante para a coleta de dados únicos do preso, atendimento social inicial, verificação de estado de saúde, e etc. Todavia, na maioria dos estados este tipo de procedimento não existe ou é deficiente.

Falta de hospital para tratamento. Nos estados, ou não há hospitais exclusivos, ou a capacidade para atendimento é insuficiente.

Conflito nas prisões. Geralmente, os demais presos não entendem as causas de mudança de comportamento, falta de higiene e comportamento impulsivo do preso com doenças mantais levando-os a serem violentos. Este tipo de preso com transtornos mentais são também manipulados pelos demais presos.






sábado, 30 de maio de 2015

Agentes penitenciários estão sendo substituídos por robôs na Coréia do sul


Sul coreanos estão substituindo os agentes penitenciários por Robôs

Enquanto em alguns estados do Brasil, como exemplo, a Bahia, estamos muito atrasados em termo de inovações tecnológicas nos presídios, outros países investem em aparelhamento de alta tecnologia. Sei que muitos podem concluir que a utilização da robótica nos presídios vai tomar o lugar do agente penitenciário, considero um grande engano. O robô vai auxiliar o profissional humanos e tornar as suas atividades menos estressantes. 

Em Pohang, Coréia do sul, robôs estão substituindo os agentes penitenciários. A prisão ganhou um reforço de alta tecnologia, ou melhor 03 reforços. Os robôs utilizam quatro rodas e possuem câmeras integradas. Eles fazem buscas nas prisões a procura de qualquer comportamento perigoso como, violência, tumultos, fugas ou suicídios.
O robô é controlado através de um IPAD. Os franceses também desenvolveram modelos parecidos para realizar monitoramento em armazéns. A sua bateria suporta 08-10 horas diárias de uso, podendo detectar qualquer porta que esteja aberta em um ambiente.
a tecnologia aplicada na carreira de agente penitenciário


No centro de detenção na cidade sul-coreana de Pohang, os robôs são responsáveis pelo patrulhamento noturno percoorendo dependências do presídio para monitorar os detentos em suas celas.
Coreanos substituem agentes penitenciários por robôs

Equipado com câmeras de vídeo e sênsores, eles são capazes de detectar comportamento violentos entre os presos evitando assim ação imedita dos agentes penitenciários humanos. O projeto custou aos cofres coreanos algo em torno de US 863 mil, algo em  torno de R$ 259.000,00. 



A carreira de agente penitenciário do Acre

Recomendado para os leitores do blog agente penitenciário que tenham como finalidade realizar concursos de agente penitenciário ou qualquer outro fim.
concursos agente penitenciário do acre

Agente Penitenciário do Acre


Denominação atual:

  •  Lei estadual 1.224, de 10 de junho de 1997, cargo de agente penitenciário;
  • Lei complementar nº 129/2004, passou a denominar cargo de agente de polícia civil;
    concurso agente penitenciário do acre

Cargos de servidores penitenciários:

  • Lei nº 1908, de 03 de agosto de 2007


Órgão gestor:

  • Instituto de administração penitenciária do Acre


Avanços alcançados:
concursos agente penitenciário

  • Incorporação como agente de polícia civil o quadro de servidores da Secretaria de Segurança pública do estado;
  • Regulamentação do dia estadual do agente penitenciário estadual;
  • Auxílio alimentação no contracheque;
  • Auxílio transporte no contracheque;
  • Adicional de titulação;
  • Porte de arma;
  • Aquisição, renovação e adição de carteira nacional de habilitação gratuitamente;
  • Uniforme padronizado distribuído pelo órgão gestor;
  • Readmissão de agentes penitenciários demitidos arbitrariamente;
  • Prêmio anual de valorização de atividade penitenciária (14º salário);
  • Ampliação dos cursos de capacitação;
  • Implantação de escala de revezamento 24 x 72 horas;
  • Escola de administração penitenciária - criada pela Lei 1.908, de 03 de agosto de 2007.


Requisitos para ingresso na carreira:

  • certificado, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível médio (antigo segundo grau), fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

Atribuições do cargo:



  • garantir a integridade física, mental, emocional e moral de reeducandos, funcionários, familiares e visitantes;
  • promover segurança, salubridade, habitabilidade, ordem e a disciplina do estabelecimento;
  •  coibir a entrada de substâncias ilícitas ou não permitidas pelo regulamento interno no estabelecimento bem como sua utilização por reeducando sob sua responsabilidade;
  •  participar no processo de ressocialização e reinserção social do reeducando;
  •  dar suporte à realização das necessidades básicas tais como alimentação, saúde, vestuário, higiene pessoal, descanso, vínculos familiares e afetivos e o lazer, garantir a ordem e a segurança no interior dos estabelecimentos prisionais;
  •  desempenhar ações de vigilância interna e externa dos estabelecimentos prisionais, inclusive muralhas e guaritas, bem como em órgãos e locais vinculados ou de interesse do Sistema Prisional;
  •  exercer atividades de escolta e custódia de presos;
  •  executar operações de transporte escolta e custódia de presos em movimentações internas e externas, bem como de transferências interestaduais ou entre unidades no interior do Estado;
  •  realizar buscas periódicas nas celas;
  •  realizar revistas nos familiares e visitantes dos presos;
  •  prestar segurança a profissionais diversos que fazem atendimentos especializados aos presos nas unidades prisionais; 
  • conduzir presos à presença de autoridades;
  •  adotar as medidas necessárias ao cumprimento dos alvarás de soltura, obedecidas as normas próprias;
  •  informar ao preso sobre seus direitos e deveres de conformidade com o Regulamento Disciplinar Prisional e demais normas vigentes;
  •  verificar sobre a necessidade de encaminhar presos a atendimentos especializados;
  •  entregar medicamentos aos presos, observada a prescrição médica;
  •  prestar assistência em situações de emergência: primeiros socorros, incêndios, transporte de enfermos, rebeliões, fugas 


  • e outras assemelhadas;
  •  preencher formulários, redigir e digitar relatórios e comunicações internas;
  •  participar de comissões de classificação e de disciplina, quando designado; 
  • exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais.

Remuneração:




  • R$ 2.850,00 (Salário considerado inicial/atualizado em 2014).     

    • quarta-feira, 27 de maio de 2015

      5 Métodos utilizados por investigadores americanos para extrair confissão de preso éticamente

      Aos leitores do blog agente penitenciário seguimos compartilhando informações úteis para a comunidade dos agentes penitenciários em todo Brasil.

      Então, há uma maneira ética para extrair uma confissão de um preso?

      métodos éticos de confissão de preso

      Quando fui coordenador de segurança da Penitenciária Lemos Brito, em Salvador, Bahia, a partir do ano de 2009, por diversas vezes me deparei com situação que necessitava de métodos para extrair de um preso confissão sobre determinado ato. 
      Infelizmente, eu não conheço nenhum método mais eficaz do que persuadir o interrogado, seja com uso da força ou com métodos, digamos, minimamente éticos. Na verdade, o interrogado, não facilita o trabalho do investigador.
       Eles sabem que não será vantajoso confessar em nenhuma hipótese. O problema está em suas mãos, e você se encontra num dilema. Arrancar a confissão do preso a qualquer custo, mesmo que isto lhe cause problemas de conflitos éticos e morais, ou tentar obter a confissão através do convencimento. 
      Será, então, que os fins justificam os meios utilizados para a questão? Eu confesso que já utilizei de expedientes nada convencionais que certamente não os empregaria hoje. 
      No ano passado, o senado dos Estados unidos elaborou um relatório revelando métodos de reforço em investigações baseados na teoria do psicólogo Martin Seligman chamado de teoria do desamparo. A ideia do psicólogo era provar que os meios de confissão tradicionais como simulação de afogamento e privação do sono, além de ineficazes, eram repreensíveis e feriam aos princípios éticos.

      Para o psicólogo Christian Meissner de Iowa State University, métodos coercitivos faz com que o interrogado se desligue da realidade. Ainda de acordo com Meissner o único método eficiente é o que impulsiona o interrogado a cooperação, para isto é preciso usar os princípios da influência social.
      Par descobrir se há uma maneira ética para extrair a confissão de alguém, que o Presidente Barack Obama convocou em 2009 um grupo de psicólogos e outros especialistas, os quais ratificaram em seus relatórios que os métodos éticos de obter uma confissão é possível e sua utilização na investigação seria de grande valor.
      A seguir os métodos mais interessantes da pesquisa, sobre os quais eu recomendo você ter cuidado em caso de querer utilizar. Eles precisam ser melhor explorados e não significa que só porque foi estudado por renomados psicólogos americanos que pode ser empregado em qualquer situação. 




      1. Construa uma relação . Pense nisso como apenas "ser um bom policial." Os pesquisadores descobriram que criar um ambiente em que o interrogado sinta uma empatia causa mais efeito do que o interrogatório frio e acusatório. A primeira coisa que você tem que fazer é desenvolver a cooperação, tarefa que não é fácil. Na minha experiência como Coordenador de segurança, eu passei a entender que o preso, às vezes queria confessar alguma coisa, mas não sentia confiança no agente penitenciário que trabalha na base, nem tampouco no chefe. O primeiro passo, então era ganhar a confiança dele. Outro passo, que considero importante, é você não deixá-lo perceber que você quer enganá-lo apenas para lograr êxito. Eu tirava o foco do motivo que ele estava a li na minha presença, perguntando-lhe sobre sua vida, seu tempo de pena, sobre as dificuldades que passei quando morava em determinado bairro pobre da periferia...

      2. Preencher o espaço em branco. Para obter essa informação, em vez de fazer perguntas diretas, informe o seu alvo uma história sobre o que ele ou ela fez, levando a pessoa a acreditar que você já sabe o que aconteceu. Como você fornecer a narrativa, a parte culpada, então, fornecer detalhes e correções. Isso é chamado a técnica Scharff, nomeado pelo seu desenvolvedor, Hanns Scharff, um interrogador alemão durante a Segunda Guerra Mundial. A técnica foi mostrado para provocar mais informações do que o questionamento direto em um estudo de 2014. Pessoas interrogados usando este método também tendem a subestimar o quanto eles estão compartilhando.
      3. surpreendê-los. As pessoas que são interrogados, muitas vezes sabem que estão sob suspeita, então eles praticam suas respostas antes do tempo. Além disso, os mentirosos estão sob alta tensão cognitiva como eles tentam manter sua história em linha reta e, ao mesmo tempo atuar calma e serena. Se você perguntar-lhes algo inesperado, certamente ele irá tropeçar e você itá pegá-lo numa mentira.
      4. Peça a história para trás. Ao contrário do que muitos pensam, pessoas que contam a  verdade  são mais propensos a adicionar detalhes e rever as suas histórias ao longo do tempo, geralmente sempre se esquece algum detalhe, ao passo que os mentirosos tendem a manter suas histórias invariavelmente."Inconsistência é realmente apenas um aspecto fundamental da maneira como a memória funciona", diz Meissner. Uma técnica que os interrogadores usam para capitalizar sobre essa peculiaridade é chamada de reverso. As pessoas tendem a revelar eventos para trás ao invés de avançar no tempo. Esta estratégia tem um efeito duplo: Para pessoas que contam a verdade, fica mais fácil  lembrar na forma reversa, contando os fatos com riquezas de detalhes cronologicamente. Para os mentirosos, a tarefa se torna mais difícil quando colocado na ordem inversa; eles se tornam mais susceptíveis de facilitar a história ou se contradizem.
      5. Reter evidência até o momento crucial. Em um estudo em março passado, quando as pessoas foram confrontados com a evidência  de seus erros no início da entrevista, o interrogado adotou uma postura extremamente hostil ou imediatamente ficaram nervosa, dependendo do indivíduo . Ao invés de arriscar no início, os pesquisadores buscam a verdade aconselhando a usar a evidência a partir do meio para o final da entrevista, aludindo à prova sem fazer quaisquer acusações diretas, pelo menos não imediatamente. 

       

      Comparativo de rebeliões nos presídios do Brasil versus modelo dos Estados unidos da América

      Penitenciária estadual de San Quentin
      O blog dos agentes penitenciários do Brasil seguindo o seu objetivo de compartilhar informações úteis com a comunidade de agente penitenciário traz mais um editorial sobre comparativo de perfil das rebeliões nos presídios do Brasil versus as características dos motins americanos.

      A internet unificou o mundo em só povo em vários aspectos, inclusive no que diz respeito a veiculação da informação. Por esta razão, hoje temos a oportunidade de compartilhar informações, seja qualquer tema ou assunto, com pessoas de qualquer canto do mundo. Interagindo com um blogueiro americano que trabalha na Prisão de San Quentin, penitenciária estadual de segurança máxima,localizada no estado da Califórnia , onde se encontra instalado o maior corredor da morte dos Estados unidos, fizemos um breve comprativo sobre o perfil das rebeliões nos presídios do Brasil versus o modelo dos estados Unidos.

       Disse-lhe que as rebeliões no Brasil estão se tornando cada vez mais violentas, onde o poder público perdeu o controle da prisão. Tomei como exemplo episódios ocorridos em são paulo, em que houve uma clara demonstração de força por parte dos integrantes da facção PCC, a qual determinou a execução de policiais militares, agentes penitenciário e outros profissionais da segurança, com ordem vinda de dentro para fora dos presídios paulistas.
      Recentemente, no Complexo penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, houve uma das rebeliões mais sangrentas da história do sistema penitenciário brasileiro, onde vários detentos foram decapitados por companheiros de cárcere. Ainda, mais recente, a rebelião de presos no Presídio regional de Feira de Santana, que finalizou com nove presos mortos, sendo que um deles teve a cabeça decapitada.
      brasil uma das maiores populaçoes carceráriasNo diálogo com o amigo americano, Marc Obrien, relatou-me que não é comum rebeliões nas prisões americanas devido ao sistema de controle de segurança. As unidades prisionais são separadas por nível de segurança, sendo 1 a de menor potencial, e a de nível 5 a considerada segurança máxima. O que ocorre muito nos estados unidos são motins ou tumultos ocasionadas, na maioria das vezes por gangues rivais.
      O sistema de encarceramento americano é formado por maioria latinos, afro-americanos, caucasianos, negros não-hispânicos e índios americanos. Pelo fato abrigar presos com condenação capital, é comum prisioneiros apresentarem quadro depressivos e falta de esperança em continuar vivo, levando-os a adotarem comportamentos extremamento violentos.
       Motivos para um tumulto vão desde a garantia do poder nas mãos de determinada gangue, dívidas com dinheiros e drogas, desobediências as regras comuns de convivência, desacordos, bullyng, interações com presos de outras raças, desrespeito, jogo, estupradores, molestadores de crianças e atividades homossexuais.
      presos mortos em feira de santanaNo comprativo para determinar os motivos que levam a rebeliões tanto nos estados unidos, quanto no Brasil, pude verificar que existem algumas similaridades entre os dois sistemas de encarceramento. Os Estados unidos possuem a maior população carcerária do mundo, porém, o Brasil  não fica muito distante, tendo em vista que o nosso encarceramento é considerado um dos maiores no mundo. Existem superlotações nos presídios americanos da mesma forma que no Brasil. Acredito que a grande diferença está na  forma de organização do sistema prisional americano, onde o Estado, mesmo passando para a iniciativa privada a responsabilidade pela administração dos presídios,  possui controle efetivo sobre o sistema prisional. Garantindo direitos fundamentais dos presos e dos servidores públicos.
      Nas unidades prisionais brasileiras há um grande descontrole estatal sobre o encarcerado em todos os sentidos. Não existe uma política séria para garantir os direitos e deveres do preso. Os agentes penitenciários não recebem treinamento adequado para execução das suas atividades funcionais.Na maioria dos Estados do Brasil, o agente penitenciário é totalmente estigmatizados pela sociedade e pelo poder público. São lançados a sorte ou ao bel prazer das ações criminosas dos presos. São ridiculamente remunerados para tratar o expurgo social, sem lhe ser dado o mínimo de condições para exercer suas funções dignamente.

      Comparativo de rebeliões nos presídios do Brasil versus modelo dos Estados unidos da América

      Penitenciária estadual de San QuentinA internet unificou o mundo em só povo em vários aspectos, inclusive no que diz respeito a veiculação da informação. Por esta razão, hoje temos a oportunidade de compartilhar informações, seja qualquer tema ou assunto, com pessoas de qualquer canto do mundo. Interagindo com um blogueiro americano que trabalha na Prisão de San Quentin, penitenciária estadual de segurança máxima,localizada no estado da Califórnia , onde se encontra instalado o maior corredor da morte dos Estados unidos, fizemos um breve comprativo sobre o perfil das rebeliões nos presídios do Brasil versus o modelo dos estados Unidos.
       Disse-lhe que as rebeliões no Brasil estão se tornando cada vez mais violentas, onde o poder público perdeu o controle da prisão. Tomei como exemplo episódios ocorridos em são paulo, em que houve uma clara demonstração de força por parte dos integrantes da facção PCC, a qual determinou a execução de policiais militares, agentes penitenciário e outros profissionais da segurança, com ordem vinda de dentro para fora dos presídios paulistas.
      Recentemente, no Complexo penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, houve uma das rebeliões mais sangrentas da história do sistema penitenciário brasileiro, onde vários detentos foram decapitados por companheiros de cárcere. Ainda, mais recente, a rebelião de presos no Presídio regional de Feira de Santana, que finalizou com nove presos mortos, sendo que um deles teve a cabeça decapitada.
      brasil uma das maiores populaçoes carceráriasNo diálogo com o amigo americano, Marc Obrien, relatou-me que não é comum rebeliões nas prisões americanas devido ao sistema de controle de segurança. As unidades prisionais são separadas por nível de segurança, sendo 1 a de menor potencial, e a de nível 5 a considerada segurança máxima. O que ocorre muito nos estados unidos são motins ou tumultos ocasionadas, na maioria das vezes por gangues rivais.
      O sistema de encarceramento americano é formado por maioria latinos, afro-americanos, caucasianos, negros não-hispânicos e índios americanos. Pelo fato abrigar presos com condenação capital, é comum prisioneiros apresentarem quadro depressivos e falta de esperança em continuar vivo, levando-os a adotarem comportamentos extremamento violentos.
       Motivos para um tumulto vão desde a garantia do poder nas mãos de determinada gangue, dívidas com dinheiros e drogas, desobediências as regras comuns de convivência, desacordos, bullyng, interações com presos de outras raças, desrespeito, jogo, estupradores, molestadores de crianças e atividades homossexuais.
      presos mortos em feira de santanaNo comprativo para determinar os motivos que levam a rebeliões tanto nos estados unidos, quanto no Brasil, pude verificar que existem algumas similaridades entre os dois sistemas de encarceramento. Os Estados unidos possuem a maior população carcerária do mundo, porém, o Brasil  não fica muito distante, tendo em vista que o nosso encarceramento é considerado um dos maiores no mundo. Existem superlotações nos presídios americanos da mesma forma que no Brasil. Acredito que a grande diferença está na  forma de organização do sistema prisional americano, onde o Estado, mesmo passando para a iniciativa privada a responsabilidade pela administração dos presídios,  possui controle efetivo sobre o sistema prisional. Garantindo direitos fundamentais dos presos e dos servidores públicos.
      Nas unidades prisionais brasileiras há um grande descontrole estatal sobre o encarcerado em todos os sentidos. Não existe uma política séria para garantir os direitos e deveres do preso. Os agentes penitenciários não recebem treinamento adequado para execução das suas atividades funcionais.Na maioria dos Estados do Brasil, o agente penitenciário é totalmente estigmatizados pela sociedade e pelo poder público. São lançados a sorte ou ao bel prazer das ações criminosas dos presos. São ridiculamente remunerados para tratar o expurgo social, sem lhe ser dado o mínimo de condições para exercer suas funções dignamente.

      sábado, 23 de maio de 2015

      Piauí entre os estados que paga melhor salários aos agentes penitenciários

      O blog dos agentes penitenciários do Brasil segue com o compromisso de sempre manter informado a comunidade dos agente penitenciário.

      Agentes penitenciários do Paiuí recebem salário superior a média nacional

      sala´rio de agente penitenciário
      salário de agentes penitenciários

      Hoje, acessei meu email e fiquei perplexo com esta notícia divulgada pelo site Meionorte.com que o estado do Piauí esta entre os estados do Brasil que paga o melhor salário do Brasil aos agentes penitenciários. Não querendo desmerecer o valoroso estado, todavia, a minha observação ocorre porque a Bahia, assim outros estados do Brasil, tem nível de desenvolvimento igual ou superior ao estado do Piauí, e valoriza muito pouco o agente penitenciário reportando-me a salário.
      Foi aprovado em 2013 no Piauí um decreto do governo local em que aumenta gradativamente o salário do agente penitenciário, alcançando em 2015 a remuneração, sem incluir outras gratificações, inicial, R$ 3.699,57. 
      Ainda, segundo o decreto, o agente penitenciário irá receber em novembro deste ano o valor de r$ 4.066,90, bem acima da média nacional, seguindo o projeto do governo do Piauí de valorização do profissional que lida com escolta, a guarda e custódia de presos.

      sexta-feira, 22 de maio de 2015

      Filme americano aborda causas de conflitos entre agente penitenciário x Preso

      Filme Experimento na prisão de Stanford nos Estados unidos aborda conflito entre agentes penitenciário x Presos.




      Filme americano retrata experimento entre agentes penitenciários e presos







      FilmeExperimento na prisão de Stanford foi baseado na pesquisa feita pelo professor de psicologia Philip Zimbardo que a pedido da Marinha americana e corpo de fuzileiros navais para investigar as causas dos conflitos entre os guardas e prisioneiros das prisões militares. Apesquisa serviu como base para se entender o conflito existente entre agente penitenciário e presos dos presídios.


      Foram confinados por um período entre 7-14 dias vinte e quatro estudantes do gênero masculino em uma cadeia simulada no centro de psicologia de Stanford.


      Os agentes penitenciários, escolhidos aleiatoriamente, foram orientados a realizarem pressões psicológicas nos prisioneiros. Os presos forma submetidos a torturas psicológicas, físicas e variados tipos de violência e abusos psicológicos.


      O superintendente da cadeia foi o próprio diretor do filme, o psicológo Dr. Zimbardo, que para alcançar o sucesso de seus experimentos permitiu todos os abusos cometidos pelos agentes penitenciários. Muitos prisioneiros não resistiram às pressões e desistiram antecipadamente continuar participando do filme.


      Objetivos do filme experimento na prisão de Stanford




      Segundo os objetivos traçados pelo diretor Dr. Zimbardo o foco do experimento era provar que os problemas de conflitos entre agentes penitenciários e prisioneiros na prisão ocorre por desvio de personalidade bilateral.


      Foi realizada uma seleção entre 75 candidatos pelo Professor Zimbardo para escolha dos 24 atores que participariam do filme, os quais ao final receberam US 15,00 por dia. Dentre os critérios para escolha dos participantes, Zimbardo preferiu os de classe média, sem antecedentes criminais e sem problemas de saúde cnínica e mental.


      Para execuçao do filme, os agentes penitenciários receberam treinamentos e orientações dadas por Zimbardo e sua equipe, com objetivo de não causar danos fícos aos prisioneiros. Para Zimbardo, os agentes penitenciários pode causar nos prisioneiros sentimentos diversos de, tédio, medo e contrariedade pelas arbitrariedades impostas, já que quem são os agentes penitenciários que controlam o sistema.


      Os participantes do experimento receberam uniformes a caráter. Os presos ganharam fardas típicas de prisioneiros e os agentes penitenciários receberam uniformes e instrumentos de trabalho iguais aos guardas de qualquer prisão americana. Os agentes penitenciários passaram a chamar os presos por número visíveis nas fardas. 



      Resultado na prática



      No primeiro dia do experimento não houve nenhuma anormalidade no comprtamento dos envolvidos no filme. Porém, a partir do segundo dia oa presos passaram a se comportarem violentamente, devido ao bloqueio no sinal de seus aparelhos celulares. Os presos passaram a ameaçar a autoridade dos agentes penitenciários danificando o patrimônio físico da cadeia e negando-se a seguirem as ordens dos guardas. Os agentes penitenciários passaram a impor a disciplina aos presos usando até mesmo extintor de incêndio. Os guardas utilizaram táticas especiais para controlar os ânimos e a desobediência dos internos oferecendo recompensas pro bom comportamento. Presos que se comportavam bem recebiam refeições iguais as dos guardas, o que não foi aceito pelos prisioneiros. Presos passaram a se comportarem como loucos, e os guardas ficaram extremamente estressados.