Em resposta à petição que defende a libertação da médica Kátia Vargas Pereira Leal - indiciada pelo homicídio triplamente qualificado dos irmãos Emanuel e Emanuelle Dias Gomes - internautas criaram na segunda feira, 22, uma documento no mesmo site contra a soltura da acusada.
Até as 11h30 de hoje, a petição possuía 1.720 assinaturas, nas descrição do documento que também será encaminhado ao promotor Davi Gallo, a autora utilizou a declaração da delegada titular da 7º delegacia, Jussara Maria de Souza, responsável pelo inquérito:"Fica nítida a perseguição e, logo depois, a condutora do veículo coloca em risco não só o que ocorreu, as mortes, como também transeuntes, as pessoas que aguardavam no ponto de ônibus".
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O documento explica que a importância das assinaturas é: "Para que a médica continue presa e aguarde o julgamento dentro da cela".
A oftalmologista foi indiciada por duplo homicídio triplamente qualificado pelas mortes, e está presa no Conjunto Penal Feminino desde a quinta-feira (17). De acordo com a delegada Jussara Souza, titular da 7ª Delegacia, a médica dirigia em alta velocidade, o que provocou uma discussão com Emanuel, que chegou a bater com o capacete no capô do Sorento.
Em seguida, ainda de acordo com a delegada, Kátia saiu em perseguição à moto, o que acabou gerando um toque. Então, Emanuel perdeu o controle e terminou batendo direto no poste. Ele e irmã morreram na hora.
De acordo com testemunhas, a motocicleta havia sido fechada pelo Sorento na esquina da Rua do Escravo Miguel com a Avenida Oceânica, antes mesmo da primeira colisão. O lavador de carros Maurício França de Jesus assistiu à cena. Segundo ele, após a fechada, Emanuel e Kátia discutiram. “Ela fechou a moto, daí começaram a discutir. Ela deixou ele acelerar e depois bateu nele por trás. Depois ela saiu bambeando com o carro e bateu”, disse Maurício.
Sem se identificar, um taxista disse que ambos furaram o sinal em alta velocidade. “Ele bateu no capô do carro, na certa para dizer que ela estava errada, e ela acelerou. Pelo visto, ela perdeu o controle, pegou na moto e eles foram direto no poste”.
Funcionários do Ondina Apart Hotel, também pedindo anonimato, contaram que Kátia chegou a entrar na contramão depois que a moto bateu no poste. “Ela jogou o carro na contramão, ia bater com outro carro, então fez a volta e jogou o carro em cima da calçada”, contou um funcionário. Segundo ele, a médica frequentava uma academia no apart.
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