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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Eduardo Azeredo, réu do mensalão mineiro, diz: Se Lula é inocente, eu também sou!

Nos jornais: tucano Eduardo Azeredo diz que é inocente como Lula

"Minha situação é semelhante à do Lula. Ele foi presidente e houve problema no Banco do Brasil. Corretamente, não foi responsabilizado", afirma ex-governador réu no processo do mensalão mineiro.


Ex-governador tucano quer tratamento igual ao de Lula
O ex-governador e deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) afirma que é tão inocente no caso do mensalão tucano quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é, em sua opinião, no rumoroso caso do mensalão petista.
"Minha situação é semelhante à do Lula. Ele foi presidente e houve problema no Banco do Brasil. Corretamente, não foi responsabilizado" , afirmou. "Eu também não posso ser responsabilizado."
Azeredo é acusado de ter autorizado o desvio de R$ 3,5 milhões (cerca de R$ 9,3 milhões em valores atualizados) do banco estatal Bemge e de duas empresas públicas para um esquema organizado para financiar sua campanha à reeleição como governador de Minas Gerais, em 1998.
Na última sexta-feira, a Procuradoria-Geral da República pediu 22 anos de prisão para Azeredo, que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal pelos crimes de peculato (desvio de recursos públicos) e lavagem de dinheiro.
Azeredo diz que não autorizou os repasses que alimentaram o caixa de sua campanha eleitoral e não pode ser responsabilizado por isso. Para ele, a Procuradoria não levou em consideração as provas do processo. "Sou absolutamente inocente", disse.
No caso do mensalão petista, que distribuiu milhões de reais a políticos que apoiaram o governo Lula, o STF concluiu que o esquema foi alimentado por empréstimos bancários irregulares e recursos controlados pelo Banco do Brasil no fundo Visanet.
Lula não foi denunciado pela Procuradoria e por isso não foi julgado pelo STF. "Ele não foi questionado pelo Visanet do Banco do Brasil", disse Azeredo. "Eu defendo o presidente Lula. Ele não tinha mesmo que ser penalizado."
Extraditar Pizzolato pode custar R$ 570 mil só em tradução
O pedido de extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato pode custar caro ao Ministério Público Federal.
Para fazer o pedido, é necessário enviar à Itália uma cópia com tradução juramentada da decisão do julgamento do mensalão, no qual Pizzolato foi condenado. Esse é um dos itens do tratado de extradição entre os países.
A Folha solicitou o orçamento a uma empresa de tradução juramentada que presta serviços para grandes empresas e para órgãos públicos. O valor mínimo necessário para verter as 8.405 páginas do acórdão é R$ 577 mil.
Segundo a empresa, o valor foi calculado levando em conta o tamanho do documento e o limite de tempo para a conclusão do serviço, uma vez que a peça deve estar na Itália em até 40 dias.
A Procuradoria Geral da República afirma que já começou a tradução, mas não informa se o faz com servidores próprios ou contratando terceiros. Tampouco informa se irão traduzir apenas os trechos relativos a Pizzolato ou a totalidade do documento.
Comissão quer investigação por militares
A Comissão Nacional da Verdade quer que as Forças Armadas investiguem os próprios crimes praticados durante a ditadura (1964-85).
A proposta, que será discutida hoje em reunião do colegiado em São Paulo, tem o objetivo de forçar os militares a apresentar nova versão sobre alguns episódios do período.
Diante dos empecilhos criados por Exército, Marinha e Aeronáutica nas investigações dos crimes de lesa humanidade, a decisão visa sobretudo constrangê-los.
Mas não só. A Folha apurou que a comissão quer dividir responsabilidades nas investigações, já que não terá todas as respostas sobre os crimes até o fim do ano, quando conclui seu trabalho.
Ex-deputado federal Adhemar de Barros Filho morre em SP
Morreu neste domingo o empresário e político Adhemar de Barros Filho, 84, em decorrência de falência múltipla de órgãos. Ele estava internado no hospital Sírio-Libanês desde novembro para tratar de um linfoma do sistema nervoso central.
Deputado federal por seis mandatos, participou da Constituinte de 1988. Começou na política nos anos 1960 e se filiou a seis partidos, incluindo a Arena, que dava sustentação ao regime militar, e o PDT, do esquerdista Leonel Brizola.
Reparações a vítimas da violência quitam dívidas de empresas
Indeniz...
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