A Anistia Internacional manifestou preocupação “com a escalada da violência e a falta de soluções concretas” para os problemas verificados no sistema penitenciário do Maranhão. Em nota divulgada nesta terça-feira (7), a organização não governamental (ONG) destacou que mais de 150 pessoas foram mortas no estado, desde 2007, sendo 60 no ano passado.
“Nesse período, graves episódios de violações de direitos humanos foram registrados nos presídios do estado, como rebeliões com mortes, superlotação e condições precárias”, diz o documento.
A Anistia Internacional considerou como inaceitável os casos de presos decapitados nas penitenciárias e as denúncias de estupros de mulheres e irmãs de presidiários durante as visitas. “É inaceitável que uma situação como essa se prolongue por tanto tempo sem nenhuma atitude efetiva das autoridades responsáveis”.
Fonte: Jornal do Brasil
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