Há muito tempo o governo do petista Jaques Wágner vem ignorando, descumprindo acordos e desrespeitando os servidores penitenciários da Bahia. Desde a posse da nova diretoria do sindicato dos servidores penitenciários, precisamente em janeiro de 2014, que os servidores penitenciários vêm primando por um diálogo com os setores governistas afim de por fim as condições caóticas de trabalho que estão sendo submetidos.
O governo delega poderes a prepostos da SEAP e da SAEB que, em algumas mesas de negociações, anunciam acatar as revindicações da categoria, mas, depois, como é de praxe, não cumprem com o prometido.
Os servidores penitenciários, diferente do que é comum num movimento paredista, não priorizam na pauta de revindicações benefícios salariais, e sim, condições dignas para exercerem suas atividades. Questões como concurso público, Lei orgânica, aposentadoria especial e fim da contratação de servidores sem concurso público (REDA) regem o anseio da classe de trabalhadores penitenciários.
A greve tem previsão para começar a partir do dia 15.05.2014, em todas as unidades prisionais do estado. A intranquilidade ocasionada com a paralisação das atividades do servidores penitenciários ocorre exclusivamente por culpa do governo do estado da Bahia.
Ao longo das tentativas dos trabalhadores de manter um diálogo que garantisse um desfecho que não levasse a necessidade da greve, o governo se mostrou indiferente com as questões apresentadas, evidenciando uma clara demonstração de desrespeito aos servidores e a sociedade.
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