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A problemática sobre a falência do
sistema prisional brasileiro, onde o Estado perdeu o controle do
cárcere, voltou à tona mais uma vez com a exibição no Facebook e
em outras redes sociais de um vídeo de música Funk gravado direto
do pátio na maior unidade de segurança “máxima” do Mato
Grosso, a Penitenciária Central do Estado (PCE), que possui
aproximadamente 2 mil internos.
Na gravação os presos exaltam a
facção crimosa a que pertencem e mencionam com orgulho os bairros
mais violentos do estado.
Por experiência de fatos semelhantes
ocorridos aqui na Bahia, a culpa termina recaindo nos ombros dos
Agentes penitenciários. Aqueles que administram o sistema prisional
procuram a imprensa e diz que vai instaurar inquérito disciplinar
para apurar se não houve facilitação por parte de servidores.
Sabe-se que na PCE não foi instalado
nenhum tipo de tecnologia para bloquear sinal de aparelhos celulares.
Quem deveria ser indiciado por negligência, incompetência e crime
de responsabilidade seria o próprio Estado, personificado pelos
mandatários do órgão gestor das unidades prisionais que tentam
jogar a podridão para debaixo do tapete e culpar os trabalhadores
que não passam de meras vítimas desta política de sucateamento do
sistema prisional.
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