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Muito se discute entre os laboriosos do sistema prisional da Bahia a respeito da importância da criação da Lei orgância para organizar e estruturar o nosso sistema prisional , dispondo sobre a carreira de Agente penitenciário e demais carreiras integrantes da Secretaria de adiministração penitenciária e Ressocialização do estado da Bahia.
Existem
alguns pontos fundamentais a considerar, o primeiro seria que não há
vontade política do governo e das lideranças parlamentares em
organizar uma Secretaria que foi criada apenas para acomodação
político-partidária. Não existe nenhum plano para modernização
do modelo atual de administração prisional e de valorização dos
trabalhadores do sistema penitenciário.
A
criação da Lei orgânica seria um passo importantíssimo para o
fortaleciemnto e reconhecimento da categoria de servidores públicos
penitenciários, servindo também, para trazer acentuáveis melhorias
para o sistema penitenciário da Bahia de modo geral.
A
sociedade tem ciência da importância do serviço público prestado
pelos Agentes Penitenciários, afinal de contas, são eles que
garantem o sono tranquilo de toda a população, mantendo encarcerado
o expurgo social. Inclusive, nem ao menos, o Agente penitenciário,
caracterizando uma contradição, faz parte das categorias que
compoem o sistema de defesa social.
É
preciso criar uma organização administrativa definida em Lei que
assegure aos servidores públicos penitenciários de carreira a
exercerem cargos de Direção superior em contraposição ao atual
modelo, em que estas funções são loteadas e distribuidas com
militares e pessoas estranhas ao quadro funcional de recursos humanos
do grupo de servidores penitenciários.
Atualmente
o servidor público que ingressa na carreira de Agente penitenciário
não vislumbra nenhum tipo de ascensão profissional, ou seja, entra
agente penitenciário e se aposenta no mesmo cargo, fazendo a mesma
atividade. Alguns agentes que no momento estão como gestores das
unidades prisionais, quando forem descartados do cargo de confiança,
voltarão, como se diz no jargão da classe, “a baterem cadeado”.
Se
faz míster, definir as competências e atribuições dos agentes
penitenciários, de maneira que possam participar de acões de
planejamento e gestão estratégica, inclusive exercendo atividade de
inteligência de segurança pública, visando subsidiar
técnico-científica o programa do Governo do Estado de combate à
criminalidade.
Se
faz urgente, que todos os agentes e demais servidores do sistema
penitenciários engajem-se nesta luta em busca de valorização,
fortalecimento e reconhecimento da classe com a criação da Lei
orgânica, pois só desta forma poderemos deixar de ser uma
categoria sem identidade, servindo unicamente como moeda de troca de
conchavos políticos.
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