Proposta de modernização: Sistema penitenciário gerido por servidores de carreira
Muito se discute entre os
servidores penitenciários a cerca da presença de militares na
gestão do sistema penitenciário do estado da Bahia. Os militares e
delegados, atualmente, atuam em funções importantes da
administração prisional que deveriam ser exercidos por servidores
de carreira.
Existe um entendimento
errôneo e perverso por parte dos governantes de que as unidades
prisionais, e principalmente, os cargos da Superintendência de
administração penitenciária, precisam ser geridas por autoridades
integrantes do quadro da Secretaria de segurança Pública, os
oficiais da Polícia militar ou pelos delegados de polícia
Esta concepçao que
considera o trabalhador penitenciário como incompetente, maculoso e
incapacitado para dirigir os escalões superiores da administração
prisional faz parte de uma visão retrógada governamental e que não
atende à demanda de profissionalização e modernização do serviço
público do Estado da Bahia.
Diante do atual quadro de
aumento da violência, que deixa toda a sociedade baiana refém da
marginalidade, frente a compreensão de que a criminalidade tem no intramuro o seu quartel general, urge a necessidade de constituir
um corpo de profissionais, aproveitando o tato técnico com às
demandas do cárcere, capazes de atuar nas altas decisões
políticos-administrativas.
Pelo exposto, o
reconhecimento do profissional penitenciário passa por implementação
de política de qualificação dos trabalhadores do sistema
prisional, reestruturação da cerreira definida em Lei orgânica,
criação da carreira de Gestores do sistema prisional em
substituição ao atual modelo de utilização de militares e de
delegados de polícia.
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