Foi a 2ª rebelião na Penitenciária Major César no Piauí em menos de 24h.Presos destruíram o setor de triagem e saquearam a cozinha levando facas. Ação foi planejada após a fuga de um dos presos identificado por Gilmário. Os Agente penitenciário impediram o que poderia ser uma fuga em massa.
Os detentos da Penitenciária Major César Oliveira realizam um novo motim nesta terça-feira (28). Esta é a segunda rebelião em menos de 24h. A ação teve início por volta das 13h e contou com a participação de 220 presos, que invadiram a parte administrativa do presídio com barras de ferro, destruíram o setor de triagem e saquearam a cozinha, levando facas e mantimentos.
Um detento identificado apenas como Gilmário fugiu do presídio, ação que chamou atenção dos agentes e acabou facilitando o motim na Major César. A rebelião durou duas horas e foi contido pelos agentes penitenciários com a ajuda de policiais do Rone, Gate e Tropa de Choque.
"Por pouco não houve morte das pessoas que trabalham na admistração. Somos seis agentes para dar conta de toda a casa de detenção, quando deveriámos ser 30. Além disso, não existe guarda externa, já que os três policiais militares que deveriam fazer isso, acabam ajudando no trabalho interno, " diz Cleiton Holanda, agente peninteciário e um dos diretores do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi).
Segundo Wellington Rodrigues, vice-presidente do Sinpoljuspi, desde domingo (26) a situação é tensa na Major César. "Houve uma tenattiva de homicídio no domingo. Essas rebeliões não são mais eclusividade da Irmão Guido e Casa de Custódia e estão se espelhando para outros presídios. Até sequestros dentro dos próprios presídios estão existindo", relata.
Para Anselmo Portela, diretor do núcleo de inteligência da Secretaria de Justiça, não houve motivo para o motim. "Eles estavam reinvindicando melhores condições de alojamento e alimentação e isso já vinha sendo atendido. Isso aconteceu do nada. Identificamos 12 detentos como sendo os líderes do movimento, são presos do regime aberto que irão perder os benefícios e serão tranferidos para o presídios de regime fechado", diz Portela, explicando ainda que os líderes da rebelião serão autuados por depredação do patrimônio público e desacato a autoridade.
Segundo Vilobaldo Carvalho, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), está é a quarta rebelião no sistema penitenciário do estado. A primeira ocorreu no início do ano em Vereda Grande em Floriano, a segunda foi na Irmão Guido em fevereiro.
Fonte: Portal G1
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