Mais um caso de morte de dentro de presídio no Piauí. Agentes penitenciários denunciam a o sétimo detento morto dentro de penitenciária do Piauí só em 2013
A morte do detento Pablo Wilkison, 23 anos, ocorreu com com ferros retirados do prédio.
Neste ano, foram 4 mortes na Casa de Custódia e 3 na Irmão Guido.
Nesta terça-feira (21) mais um detento foi morto na Casa de Custódia em Teresina. Pablo Wilkison dos Santos Silva, 23 anos, foi assassinado por volta das 12h com várias perfurações no tórax provocadas por ferros retirados da estrutura do prédio. Segundo Agentes penitenciários esta é a sétima morte que ocorre nas mesmas circunstâncias dentro de presídios do Piauí só nesses cinco primeiros meses de 2013.
A Secretaria de Justiça (Sejus), por meio de sua assessoria de imprensa confirmou que neste ano, quatro mortes ocorreram na Casa de Custódia e três na Penitenciária Irmão Guido. Pablo Wilkison era acusado por latrocínio e estava no pavilhão G da Casa de Custódia desde fevereiro.
O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi) chama atenção para o crescimento no número de detentos assassinados dentro de presídios do estado. O presidente da entidade, Vilobaldo Carvalho, disse que além das sete mortes registradas nas prisões da capital, um preso foi morto a golpe de faca na Penitenciária Major César.
"Em 2011 três detentos foram mortos dentro de presídios do Piauí. No ano passado foram registradas 11 mortes e o que a gente percebe é um aumento assustador dos casos. O que está acontecendo é uma verdadeira matança. Nós não estamos vendo a Secretaria de Justiça tomar providências, ela apenas lamenta as mortes, mas não toma medidas para evitar essa carnificina", declarou Vilobaldo.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça, o detento nunca informou que tinha qualquer problema durante sua permanência no pavilhão e por esta razão a sua transferência não foi feita para outro setor do presídio. A vítima foi morta após uma agressões praticadas por vários detentos durante o banho de sol no pátio do pavilhão ‘G’.
O Sinpoljuspi cobra ainda um maior número de agentes penitenciários e a reforma na estrutura dos prédios. Segundo Vilobaldo Cravalho, um relatório feito pela própria Sejus comprova a carência de pelos menos 250 agentes para atuar no sistema carcerário do estado.
"Os prédios não estão preparados para receber detentos e a prova disso é que os presos continuam retirando barras de ferro da estrutura das paredes para matar os outros", completou Vilobaldo.
Fonte: Portal G1
A Secretaria de Justiça (Sejus), por meio de sua assessoria de imprensa confirmou que neste ano, quatro mortes ocorreram na Casa de Custódia e três na Penitenciária Irmão Guido. Pablo Wilkison era acusado por latrocínio e estava no pavilhão G da Casa de Custódia desde fevereiro.
O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi) chama atenção para o crescimento no número de detentos assassinados dentro de presídios do estado. O presidente da entidade, Vilobaldo Carvalho, disse que além das sete mortes registradas nas prisões da capital, um preso foi morto a golpe de faca na Penitenciária Major César.
"Em 2011 três detentos foram mortos dentro de presídios do Piauí. No ano passado foram registradas 11 mortes e o que a gente percebe é um aumento assustador dos casos. O que está acontecendo é uma verdadeira matança. Nós não estamos vendo a Secretaria de Justiça tomar providências, ela apenas lamenta as mortes, mas não toma medidas para evitar essa carnificina", declarou Vilobaldo.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça, o detento nunca informou que tinha qualquer problema durante sua permanência no pavilhão e por esta razão a sua transferência não foi feita para outro setor do presídio. A vítima foi morta após uma agressões praticadas por vários detentos durante o banho de sol no pátio do pavilhão ‘G’.
O Sinpoljuspi cobra ainda um maior número de agentes penitenciários e a reforma na estrutura dos prédios. Segundo Vilobaldo Cravalho, um relatório feito pela própria Sejus comprova a carência de pelos menos 250 agentes para atuar no sistema carcerário do estado.
"Os prédios não estão preparados para receber detentos e a prova disso é que os presos continuam retirando barras de ferro da estrutura das paredes para matar os outros", completou Vilobaldo.
Fonte: Portal G1
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