Prisioneiros da cadeia de Guantánamo estão em greve desde fevereiro.
Em torno de 102 presidiários fazem greve de fome e se recusam a receber qualquer tipo de alimento, inclusive, líquidos. Os presos utilizam como tática para confrontar os militares que guarnecem o presídio jogar bolo de fezes misturados a urina.
Jornais de todo o mundo faz repercussão negativa da situação atribuindo a Obama o fracasso pela manutencção da prisão de guantánamo.
O Jornal Mail Online traz em sua primeira página "O inferno da greve de fome em Guantánamo: Presos descrevem toutura e humilhação...e estas são as cadeiras que usam para forçarem os presos se alimentarem."
Entre os grevistas, 17 estavam sendo alimentados à força através de sondas conectadas ao esôfago, segundo o tenente coronel Samuel House. Deste grupo, cinco estão hospitalizados, mas 'nenhum corre riscos no momento'.
Segundo informaram os advogados dos réus, uma centena dos detidos mais conciliadores participa deste protesto, iniciado no dia 6 de fevereiro quando os prisioneiros consideraram uma profanação religiosa que os guardas militares examinassem seus exemplares do Corán.
Os detidos também denunciam sua prisão ilimitada há 11 anos, sem acusação nem processo.
O porta-voz das autoridades militares da prisão norte-americana, o capitão Robert Durand, afirmou na quarta-feira que foi colocado em prática um 'novo procedimento' para alertar aos advogados dos detidos através do Departamento de Justiça quando for necessária a alimentação dos presos por meio de tubos.
Um relatório independente elaborado pela organização Constitution Project condenou a 'alimentação forçada' dos detidos em Guantánamo, considerando que trata-se de 'uma forma de abuso a que se deve por fim'.
No dia 13 de abril, cerca de 60 detidos foram transferidos das celas comuns do Campo 6 a celas individuais, após a intervenção dos guardas militares que reprimiram com munição não letal uma revolta interna.
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